segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Se essa rua fosse minha...


A atividade sobre o livro "Se essa rua fosse minha" do autor Eduardo Amos, ilustrações de Maria Eugenia da editora Moderna.

É bem interessante trabalhar esse livro na biblioteca, apesar de eu achar um texto um pouco longo para crianças do primeiro ano do ensino fundamental, dá para trabalhar com crianças do primeiro ao quarto ano do ensino fundamental pedindo para que desenhe como seria a sua rua.

O texto é lindo e as ilustrações também, combinam muito com a proposta do livro.

Antes de começar a leitura cantamos a música "Se essa rua fosse minha", para entenderem um pouco da proposta do autor, pois ele não quer ladrilhar ele quer que na rua dele não tenha asfalto e nem pedras, mas que deixasse na terra ou talvez plantasse grama....

Após a leitura do livro que na sua penúltima página diz assim:



" E se essa rua fosse sua?

O que é que você faria?

Qual seria o jeito dela?

Como é que ela seria?"



Dá para se trabalhar muitas idéias com esse livro, mas pela idade e tempo disponível na biblioteca as idéias ficam um pouco mais limitadas!

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Contação de história

Lia histórias para as crianças aqui na biblioteca, mas sem segurança para contar alguma e usar alguns materiais. No segundo semestre tive a oportunidade de fazer o curso de contadora de histórias da editora Adonis com a Camelina e a Vanessa. A Carmelina é simplesmente diva, ela é linda, ela encanta, ela me fez chorar no primeiro dia de curso, ela emociona, faz rir e tudo mais. A Vanessa conta histórias com brincadeiras e com bastante acessório, amei também.
Durante o curso fui colocando em prática algumas coisas aqui na biblioteca, sempre tem aquele receio, medo das crianças não gostarem tanto, mas é tanta besteira! Conto histórias para crianças do maternal até o 5 ano quando necessário, os que eu mais conto mesmo é até o 3 ou o 4, as crianças gostaram tanto, fui me soltando fui montando histórias (tem todo um trabalho de tirar do livro a história e monta-la para a contação).
Na formatura do curso nos apresentamos e foi muito interessante pois contamos história em duplas, foi uma experiência diferente.
Hoje no colégio foi a recepção dos alunos novos (as aulas começam na segunda) e a biblioteca ficou encarregada de contar histórias para os pequenos (que estavam acompanhados de suas mães) nesse ano abriu uma turminha nova que é o maternal I com crianças a partir de 1 ano e meio. Não queria contar história, achava que não seria legal, que as crianças não prestariam atenção e toda aquela insegurança pela exposição.
Decidi que contaria sim a história, escolhi uma que já domino mais que é "O caracol" da Mary França e Eliardo França, utilizei fitas de cetim para cada animal, cada um na sua cor:
Caracol - Marrom, e fico segurando na mão esquerda
Joaninha - Vermelha -fica na direita e vai trocando
Grilo - Verde
Cigarra - Cinza
Vagalume - Amarelo
Formiga - Preto
e usei um azul para fazer a chuva!

Fiquei muito feliz com o resultado, convidei os pais para se sentarem com os seus filhos no tapete, a marioria das crianças ficaram bem e ouviram a história toda, algumas mães ouviram com a boca aberta.
É bom encantar algumas pessoas, principalmente os adulto que precisam de um pouco mais de encantamento.
Algumas fotos foram tiradas, mas não vi quem tirou.

Gostei muito, trabalhos assim precisam ser estudados e incentivados na biblioteca, todos precisam ouvir uma história gostosa e relaxar um pouquinho, abrir a mente, soltar a imaginação, dar algumas risadas.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Exemplo!


Isso, que irei contar, não aconteceu na biblioteca. Aconteceu em casa mesmo. Após meu filho de 7 anos ver uma partida de futebol pela TV São Paulo x Cruzeiro, e quando acabou ainda quis ver os gols dos outros times que jogaram na mesma noite. Eu que já havia arrumado o quarto (dormimos no mesmo quarto), já tinha deixado a luminária acesa para que ele chegasse deitasse q já fosse se acalmando e se preparando para dormir. Eu já estava deitada na cama de baixo, lendo um livro (desses tipos autoajuda que sempre torci o nariz, mas a psicóloga indicou então estou lendo), quando ele me viu ali, deitadinha e lendo já veio pulando por cima de mim pisando nos meus cabelos e fazendo a maior bagunça por que ele queria ler também (ainda mais que no final de semana aproveitei para pegar alguns livros dele que estavam guardados no maleiro) falei que tudo bem, escolheu um do Charlie e Lola, que adorava assistir o desenho, mas como agora já passou da fase nem se lembrava mais do episódio, já eu, me lembrava de cada detalhe do episódio e de cada fala do livro. Ai ele leu e ria demais, acho uma delícia quando a criança aprende a ler e sentimos que entende mesmo o que está escrito pelas suas expressões, seus sorrisos e risadas. Enquanto ele lia o dele, eu lia o meu e estava esperando ele terminar o dele para eu guardar o meu. Quando me dei conta ele já havia terminado e estava pulando novamente em cima de mim para pegar mais um na estante, eu disse que já estava na hora de dormir e que na próxima noite ele poderia ler mais um livro que quisesse. Ficou bravinho, mas se ofereceu para guardar o meu livro, disse que não precisava que o meu eu guardava em outro lugar. Desliguei a luminária desejei boa noite e dormimos. Acho que ele ficou desconfiado que eu fosse ligar a luminária mais uma vez e ficar lendo escondido dele.

Esse foi o livro que o Rafa leu!



Não adianta ter a estante com vários títulos legais, levar na bienal, comprar mais livros, o melhor incentivo e motivação que podemos oferecer é simplesmente fazendo o mesmo.